quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Moradores se revoltam contra obras do programa Ruas do Povo



O programa Ruas do Povo, genuíno do governo Tião Viana, do PT, ao mesmo tempo em que realiza sonhos de muita gente, se torna em verdadeiro pesadelo para alguns moradores. É o caso das famílias da Travessa Vilhena, na Baixada do Sol. Elas viram a única rua de acesso às suas moradias se transformar em ramal após as obras do programa.

- Tinha buracos, mas dava pra gente chegar em casa. Agora nem sapo atolado anda – contou dona Cristina Lopes.



Quem se arriscou a sair depois da forte chuva de ontem à tarde, teve que fazer malabarismo. Bicicletas são carregadas nas costas. De carro, a aventura é semelhante de um rally. “Diz para o Angelim que tá chegando às eleições” gritou o motorista que passou por nossa reportagem no momento em que registrávamos a saída de seu veículo do local.

- Vieram, colocaram esse barro dizendo que era piçarra e nunca mais apareceram, sumiram. Cadê os tijolos, o asfalto que o Tião prometeu? – questiona dona Fátima Aguiar. Ela mora na região há 20 anos.

Caso mais grave é o da dona Maria Luiza, 59 anos. Ela precisa fazer fisioterapia duas vezes por semana na Uninorte. Luiza contou à reportagem que em dia de chuva fica impossibilitada de continuar o tratamento pelas condições da travessa.

- Eu só penso é nesse inverno, vou ter que interromper meu tratamento por que não tenho condições de comprar um carro traçado para andar no ramal que o senhor ver ai – disse Luiza.

Na região não existe nenhuma placa de identificação da obra. Pelo horário, não foi possível contato com o Deracre que é o órgão coordenador do programa Ruas do Povo.


Ac24horas


MINHA OPINIÃO


Eu acho muito boa a ideia de calçarem as ruas com tijolos.(aliás, essa Idea surgiu aqui na Baixada da Sobral, com o Tijolinho, que foi quem primeiro teve esse propósito quando era candidato e todo mundo tirava onda com isso, dizia-se ser uma ideia mirabolante) Bem, o que me preocupa mesmo é que vão fazendo ruas e esquecendo das antigas que estão um buraco só. Por exemplo, na rua Mem de Sá os moradores estão tampando os buracos com barro e capim dos seus quintais, tamanha é a situação de abandono das ruas. Em toda a Baixada quase todas as ruas estão esburacadas. Não adianta fazer novas se não dão conta nem de manter as atuais.

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