segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Jorge Viana quer aprovação rápida de punições para crimes de colarinho branco


O senador Jorge Viana (PT-AC)  propôs nesta segunda-feira, 13, em discurso, que o Senado e a Câmara resgatem os projetos de lei em tramitação que tratem de crimes de colarinho branco no serviço público e aprovem, com rapidez, punições a quem desviar recursos da administração. Ao mesmo tempo, ele manifestou apoio às medidas de combate à corrupção, alertando para que não se cometam injustiças.
O senador do Acre mencionou o fato de que 38 pessoas foram presas na Operação Voucher, levadas para o Amapá e liberadas quatro dias depois.
– O momento é de combate à corrupção, mas temos que cuidar para evitar abusos. A Polícia Federal e a Procuradoria da República são instrumentos valiosos, mas precisam ficar subordinados a um aparato jurídico, e a Câmara e o Senado têm condições de implementar isso – acrescentou.
A Operação Voucher apura desvio de recursos no Ministério do Turismo, que teriam sido concedidos irregularmente ao Ibrasi, uma organização sem fins lucrativos do Amapá, para treinamento de 1,9 mil profissionais de turismo no Estado.
Jorge Viana também lembrou que o ex-presidente da República Juscelino Kubitscheck foi acusado de corrupção injustamente e seu nome só foi de fato reabilitado após sua morte.
– Que ninguém cometa, se é que foi cometido, abuso. É preferível sofrer injustiça a cometer uma injustiça. Essa mistura é muito perigosa – completou.
Segundo o senador, a ação rápida do Legislativo para a punição de crimes de corrupção no serviço público é uma maneira  inédita de o Congresso se envolver na nova agenda do país.
– A nova legislatura deve assumir a posição de protagonista e fazer essa mudança, combatendo seriamente a corrupção – completou.
Ponte sobre o Rio Juruá
Também nesta segunda-feira, Jorge Viana saudou do plenário, a iniciativa do governador Tião Viana e da presidente Dilma Roussef de viabilizar a conclusão da ponte de 540 metros sobre o Rio Juruá.
Segundo ele, a obra une Cruzeiro do Sul ao Acre e ao Brasil e demonstra que é possível romper desigualdades regionais.


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