quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Entenda o que é uma ZPE


Muito se tem falado em ZPE ( zona de processamento de exportação), mas você sabe o que é isso? Como funciona e que benefícios se espera da implantação aqui no Acre?
Pois bem, pesquisei o assunto e transrevo a seguir para você compreender melhor:

As Zonas de Processamento de Exportação-ZPEs são distritos industriais, 
onde as empresas neles localizadas operam com isenção de impostos e liberdade 
cambial (não sendo obrigadas a converter  em reais as divisas obtidas nas 
exportações), com a condição de destinarem a maior parte de sua produção ao 
mercado externo. 

Esses distritos, que recebem diferentes denominações (ZPE, Zona Franca, 
Zona Econômica Especial, Zona de Livre  Comércio,  “Foreign-trade zones”; 
Subzones, Zonas de Desenvolvimento, etc.) segundo os países que os criam, são 
instrumentos bastante utilizados no  mundo para, simultaneamente: atrair 
investimentos estrangeiros voltados para  as exportações; colocar as empresas 
nacionais em igualdade de  condições com seus concorrentes localizados em 
outros países, que dispõem de mecanismos semelhantes; criar empregos; 
aumentar o valor agregado das exportações; difundir novas tecnologias e corrigir 
desequilíbrios regionais. Como no Brasil essas áreas receberam o nome de Zona 
de Processamento de Exportação-ZPE, trataremos nesta nota de forma indistinta 
as diferentes denominações quando nos referirmos a outros  países.  

 As ZPEs no Brasil foram criadas pelo Decreto-Lei 2.452/88 (alterado pelas 
Leis 8.396/92 e 8.924/94. Essa lei proíbe que os bens ai produzidos sejam 
vendidos no mercado interno. Entre os anos de 1988 e 1994 foram criadas, por 
meio de Decreto Presidencial 17 ZPEs, embora nenhuma delas esteja em 
funcionamento. Quatro estão com obras  de infra-estrutura (cercas, acessos, 
instalações para a Receita Federal, sistema de vigilância, etc.) prontas, mas não 
obtiveram alvará de funcionamento pela Receita Federal.


A criação de Zonas de Processamento de Exportações, sobretudo em 
áreas menos desenvolvidas, busca a  promoção da redução  das desigualdades 
regionais, com o aumento das exportações, da entrada de divisas internacionais, 
por meio de incentivos como:

•  Isenção de impostos e contribuições federais (Imposto de Importação, IPI, 
Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante, Finsocial e IOF);

•  Tratamento fiscal, cambial, creditício e administrativo das exportações em 
geral, aos bens e serviços adquiridos no mercado interno. Ou seja,  
gozarão das mesmas isenções das exportações normais (relativamente aos 
impostos federais);

•  Liberdade cambial e de procedimentos administrativos mais simplificados, 
por um prazo de até 20 anos, podendo ser estendido, sucessivamente, por 
períodos iguais ao originalmente concedido.

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